Tratar a tosse com Homeopatia

O Inverno chegou e com ele o pico das infeções respiratórias.  Desde um pequeno resfriado a uma gripe mais pesada, todos nós já passámos ou vamos passar por um destes episódios. De forma geral os sintomas são muito comuns, espirros, pingo do nariz, dor de garganta, tosse, etc. 
Existem vários tipos de tosse, seca, com expetoração, com ataques incessantes, persistente, irritativa, etc. Dependendo do quadro, certos medicamentos irão atuar melhor que outros. Por auto-medicação, escolha uma potência 9CH ou 15CH e repita ao longo do dia conforme a intensidade e frequência dos sintomas – quanto mais forte e mais frequentes, maior a repetição. Se os sintomas persistirem e não melhorar, procure o apoio de um homeopata para o orientar no tratamento.

Eis alguns medicamentos que deve conhecer:

Drosera: quando a tosse é espasmódica, vem em ataques incessantes; tendencialmente seca; piora à noite e deitado. A garganta fica afetada e com rouquidão. 

Spongia tosta: tosse seca, ruidosa, “de cão”; com ardor e picadas na garganta como se estivesse em carne viva. A tosse acalma ao beber ou comer algo. 

Bryonia: tosse seca e breve; sensação de secura nas mucosas; tosse vem do peito e dói ao tossir; o paciente quer ficar quieto, tende a segurar o peito com as mãos. Ao contrário da Spongia, ela agrava ao comer ou beber ou entrando num espaço quente. 

Antimonium tartaricum: existe um grande acúmulo de expetoração nos brônquios com dificuldade a expelir. A respiração é estertorosa. Piora quando deitado.

Ipeca: tosse sibilante, com grande acúmulo de expetoração nos brônquios que não sai. Os ataques são violentos e incessantes, dão náuseas e vómitos. A garganta fica irritada com rouquidão ou afonia. 

Pulsatilla: tosse seca à noite, que agrava deitado, o paciente tem de se sentar. De manhã, surge expetoração mais fácil de expelir, amarela-esverdeada.